Aventuras anteriores de L. Ron Hubbard conduziram diretamente a 19 de fevereiro de 1940, dia em que ele foi homenageado com um lugar no Clube dos Exploradores onde só se entrava por convite.

Entre outras qualificações para a admissão contavam–se as contribuições do Sr. Hubbard para o Roteiro da Costa das Índias Ocidentais, o seu levantamento mineralógico de Porto Rico e relatórios para o Departamento de Comércio dos quais resultou a desativação de cerca de trinta pistas perigosas.

Assim, L. Ron Hubbard hasteou a cobiçada bandeira do Clube dos Exploradores durante o seu empreendimento formal seguinte: a Expedição Experimental de Rádio do Alasca em 1940.

Conduzida a bordo do Magician, um queche de dez metros, a viagem destinava–se a testar um então novo “radio direction finder” (instrumento de localização por rádio), entre Puget Sound e o Panhandle do Alasca. Descrito como o primeiro desenvolvimento de navegação real desde o sextante, este instrumento experimental mantém–se como o antecedente linear do sistema Loran (LongRangeNavigation), que foi utilizado em todas as vias marítimas e aéreas até à chegada da tecnologia de satélite nos últimos anos do século XX.

Também pertinentes à viagem de duas mil milhas foi o novo mapa feito pelo Sr. Hubbard de uma Passagem Interior especialmente traiçoeira, e o seu estudo etnológico dos indígenas Aleutas e Haidas.

Ao longo do caminho, ele não só capturou um urso Kodiak, como também enfrentou ventos de cento e dez quilómetros por hora e mares comparáveis ao largo das ilhas Aleutas. Entretanto no meio de outros momentos difíceis aconteceram avarias de motor no meio de ondas de nove metros e uma passagem absolutamente infernal através de estreitos enfurecidos conhecidos como Seymour Narrows, tudo enquanto ia rodando rolos de filme de 35 milímetros com uma lente estereóptica para detalhes tridimensionais. Daí o estado esfarrapado da sua primeira bandeira do Clube dos Exploradores número 105.

Ou como L. Ron Hubbard tão sucintamente exprimiu: “O que é a vida sem desafio?”